Capitulo 2 - O Choque

Olho para mariana, ela está parada vendo todo aqule caos, vejo seus pensamentos distantes e puxo ela pelo braço e entramos no beco, assim que entramos no beco acontece o pior...

Mariana: (Gritando)

-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH

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Me viro rápido e olho para mariana, assim que me viro vejo um zumbi correndo em sua direção, era um cara muito gordo e alto, eu empurro mariana fazendo com que ela saia do caminho do zumbi ela cai no chão em cima de umas sacolas de lixo, e eu fico no caminho do zumbi ele vem correndo em minha direção e da um grunhido.

Zumbi:

-WhoOoOAaAaAaAarAAaAAaAaAArrrr.



Logo após pula em minha direção, cai por cima de mim que sinto todo seu peso, tento tira-lo de cima de mim mais ele é muito pesado, só tenho forças para empurrar sua cabeça para longe de mim, enquanto ele tenta me morder, sinto o seu bafo quente na minha cara, um cheiro insurportavel de carne apodrecida, viro meu rosto e continuo empurrando a sua cabeça para o outro lado, nesse momento escuto uma pancada o zumbi sai de cima de mim eu olho mariana com um pedaço de madeira com o qual acertou a nuca do grandalhão e que agora está indo pra cima dela, eu tento me mexer mais não consigo, ainda estou sem ar por causa do peso do zumbi que estava em cima de mim, mariana corre, e o zumbi vai atrás dela.

Mariana:

-Gabriel, SOCORRO !

Gabriel que estava á nossa frente escuta e volta correndo e vê o zumbi, ele segura a barra de ferro com firmeza, deixa mariana passar e espera o zumbi chegar perto, assim que o zumbi chega ele acerta uma pancada certeira bem entre os olhos, o zumbi cai no chão, Gabriel acerta mais algumas pancadas e o zumbi para de se mecher.

Gabriel:

-Mari, Cadê o Arnoldo ?

Mariana:

-Está no beco, acho que ele desmaiou.



Gabriel volta para o beco e me vê no chão eu ainda me mecho mais estou com uma tremenda falta de ar. Ele corre até mim.

Gabriel:

- Cara você está bem?

Arnoldo:

-Já tive melhor, mais aquele zumbi caiu por cima de mim e eu fiquei sem ar cara.

Gabriel:(Me levantando)
-Zumbi? Você ta vendo muito filme de terror cara !

Arnoldo:

-Bem se aquilo não era um zumbi, não sei o que era, mais vou chamar essas coisas assim até descobrir o que são, a A propósito, obrigado mari, se você nnão tivesse acertado aquela paulada no zumbi eu não sei se agüentaria mais tempo com ele em cima de mim.



Ela da um sorriso, e nós continuamos correndo até o fim do beco, onde nós avistamos o carro a uns 15 metros da gente, corremos até o carro Gabriel abre o carro e nós entramos, assim que entramos o barulho das portas fechando atrai alguns zumbis que estavam por perto, eles correm em nossa direção, uns cinco no total, e param em volta do carro, Nós trancamos as portar e eles batem nos vidros, Gabriel tenta dar a partida no carro mais o carro não pega na primeira.

Arnoldo:

-Bora caralho, isso aqui é o que, Um carro ou uma carroça, vou ter que descer pra empurrar?

Gabriel:

-Calma to fazendo o melhor que eu posso, a bateria ta um pouco fraca.

Mariana:

-Acho melhor você se apressar, acho que eles nos viram.

Gabriel:

-Impossível, esse vidro é escuro de mais pra se ver algo pelo lado de fora.

Nesse momento os zumbis começam a bater no carro, eles batem violentamente um zumbi para bem na frente do carro e parece me encarar.

Arnoldo:

-Cara você tem certeza que eles não tão vendo nada, aquele zumbi parece estar me encarando.

Gabriel:

-Claro que sim, não da pra eles verem nada.

Zumbi:
-Grhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhaaaa.

Nesse momento ele acerta uma pancada com sua cabeça no vidro dianteiro do carro, o vidro começa a trincar, o zumbi continua e vai ficando maior a rachadura.Gabriel então consegue ligar o carro, ele engata a primeira, e antes do zumbi dar uma cabeçada que poderia quebrar o vidro, ele acelera e passa por cima dele e eu olho para trás e vejo os outros zumbis correndo atrás da gente, logo após dobramos a esquina, e vejo os zumbis sumindo ao longe.

Arnoldo:

-aaaaaaaaaaaaaah, Agente conseguiu !

No caminho da minha casa vejo o cenário caótico que está a cidade, pessoas correndo de um lado para outro, algumas saqueando lojas, vejo pessoas arrombando carros, nesse momento Gabriel perde um pouco da sua atenção e atropela um homem, ele voa por cima do carro, olho para trás e ainda vejo ela antes de cair no chão.

Mariana:

-Cara para o carro agente tem que ajudar aquele homem.

Gabriel:

-Não posso, você já viu como está as ruas? Agente parar o carro aqui pode ser perigoso, Podemos ser roubados ou pior atacados acho melhor continuarmos até a casa do Arnoldo onde agente vai estar em segurança.

Continuamos indo pela rua e dobramos na esquina da minha casa, vejo a viatura da minha mãe parado em frente ao portão de casa, Gabriel um pouco atrás do carro, eu saio do carro e vou na direção do carro da minha mãe, vejo os vidros quebrados e manchas de sangue por todo o carro. Vou correndo para casa, tento abrir a porta mais ela esta trancada, aperto o interfone chamo por alguém.

Arnoldo:

-Alô mãe, você ta ai? Mãe? Responde!

Mãe:(Com uma voz um pouco alterada)
-Filho é você?

Arnoldo:

-Sim mãe abre a porta para mim mãe !

Logo após ouço o barulho da porta destravando, eu empurro a porta e saio correndo para dentro de casa, logo atrás vem Gabriel e Mariana, Gabriel fecha a porta. Entro pela porta da casa e vejo minha mãe sentada, ela está bastante machucada e suja de sangue, seu braço parece que foi mordido, ela está com varias fotos de família. Ela pega uma em que está eu, ela e meu irmão, eu sento ao lado dela. Gabriel para e segura mariana,

Gabriel:

-Deixa eles sozinhos um pouco.

Gabriel e mariana saem da sala e sentam na cozinha.

Arnoldo:

-Mãe você está bem ?

Mãe:(Começa a chorar)
-Não sei meu filho estou com um pouco de febre, uma fome incontrolável, estes ferimentos estão feios mais não sinto nada, apenas dormência.

Arnoldo:

-O que aconteceu mãe me conta !

Mãe:
-Eu não sei muito bem, eu já estava no fim do expediente indo buscar seu irmão, quando eu recebi um chamado de reforço num supermercado perto da escola do seu irmão, Como o chamado ficava no caminho decidi pegá-lo, eu fui chegando lá e vi varia pessoas correndo e vários policiais atirando para cima para tentar conter a multidão, eu desci do carro e empunhei minha arma vi algumas pessoas manchadas de sangue e muito machucadas, como se tivessem sido atacadas a mordidas por vários animais, elas corriam na nossa direção, demos tiros de aviso mais elas não pararam então acertamos tiros na perna para tentar faze eles pararem, eles caiam no chão mais logo após se levantavam, escutei um policial falando pelo rádio e ele gritou, disse que tínhamos ordens para atirar para matar, atirei na cabeça do que estava perto de mim, acertei na testa ele caiu morto, logo após veio mais alguns consegui acertar alguns tiros mais logo fui cercada por 3 deles, um policial parceiro meu atirou em um deles, logo após um me mordeu perto do pescoço, eu consegui tira-lo de cima de mim, no momento da mordida a dor foi insuportável, o outro que ainda estava em cima de mim começou a me atacar com socos e arranhões enquanto tentava me morder, a minha arma caiu da minha mão caindo um pouco longe de mim, logo outro tiro pegou na cabeça do que estava em cima de mim, eu me levantei peguei minha arma e fui pro carro.

Arnoldo:

- E meu irmão mãe cadê o Thiago?


Mãe:
-Se acalma filho eu vou chegar lá. Eu estava bastante ferida entrei no carro e fui buscar seu irmão, peguei ele, mais não contei o que aconteceu, pensei em trazer ele para cá mais mudei de idéia pois vi que a cidade estava caótica, resolvi deixá-lo na casa do seu tio. Por achar mais seguro.

Arnoldo:

-A Casa do tio é muito longe, do outro lado da cidade.

Mãe:
-Filho, Me promete que vai cuidar bem do seu irmão, promete que vai dar um jeito de ir buscar ele !

Arnoldo:

-Eu prometo mãe, vou fazer o meu melhor.

Nesse momento eu abraço minha mãe, ela me dá um beijo e logo após saio de vou até a cozinha, bebo um pouco d’agua e como um pacote de bolacha. Sento me ao lado de Gabriel e Mariana. Logo após escuto um barulho na sala, me levanto e vou até lá quando chego minha mãe está vomitando sangue, chego perto dela e seus olhos estão completamente brancos, ela da um grito e me empurra com força, eu caio por cima de uma mesa de vidro quebrando ela, minha mãe começa a me atacar.

Arnoldo:

-Mãe, para com isso, sai de cima de mim.

Consigo empurrar ela pra longe e me levantar, logo após ela grita ferozmente e correm em minha direção, eu não consigo me mexer, só consigo pensar: “É minha mãe, o que aconteceu com ela ? por que com ela?” Começo a lagrimar, continuo paralisado de medo, ela me derruba novamente, Gabriel entra na sala, ele olha a cena e se desespera, ele tira minha mãe de cima de mim e ela continua gritando, Não são gritos humanos, é uma coisa bizarra como se fosse um urro de um animal, Ela agora corre em direção do Gabriel, que foge em desespero, Mariana escutando os gritos aparece na porta da cozinha, assim que ela vê minha mãe atrás de Gabriel ela grita.

Mariana:

-Nãããããão, Paaara !

Gabriel:

-Mariana, pega o cano de ferro que está em cima do balcão rápido.

Mariana corre, Gabriel entra dentro do banheiro, minha mãe vem atrás, ele entra na banheira assim que minha mãe entra ele pula em cima dela e enrola a cortina do Box em cima dela, ele corre e tranca ela dentro do banheiro, ele está tremendo, todos ficam em silêncio, mas logo é quebrado pelas batidas selvagens na porta do banheiro.

Mariana:

-Está aqui, toma.(ela joga o cano para Gabriel).

Gabriel:

-Arnoldo vem aqui, pega o cano e quando eu abrir a porta você acerta ela.

Ele vê que eu não me mexo, ainda estou paralisado devido ao medo, Gabriel grita.

Gabriel:

-Arnoldo, pega logo a merda desse cano e me ajuda.

Ele vê que não tem resultado e chama mariana.

Gabriel:

-Mariana vem aqui.

Mariana:

-O que foi,?

Gabriel:

-Segura a tranca da porta aqui, eu vou pegar o cano, quando eu mandar você abrir você abre e corre, você consegue?

Mariana:

-Sim, acho que consigo.

Gabriel solta a tranca, e mariana a segura com dificuldade, minha mãe, ainda tenta abrir a porta, Gabriel pega o cano e grita para mariana abrir, Mariana abre e corre em minha direção e senta ao meu lado. Vê que eu estou chorando e me abraça, Nesse momento minha mãe sai de dentro do banheiro toda ensangüentada ela grita e corre em direção ao Gabriel, ele segura a barra de ferro e treme um pouco, parece hesitar, assim que ela se aproxima ele acerta em cheio a cabeça dela. Ela cai no chão imóvel.

Gabriel:(Grita)
-ME DESCULPA, ARNOLDO !!!

Arnoldo:

- Mããããããe, Nããããão, PARA.

Nesse momento me solto da mariana e corro em direção da minha mãe, fico de joelhos ao seu lado, e começo a chorar, estou em choque.

Arnoldo:

-Mãe, porque? O que aconteceu, mãe acorda, mãe.

Gabriel:

-Me desculpa cara.

Eu me levanto e acerto um soco na cara de Gabriel.

Arnoldo:(chorando)
-Desculpas? Você matou ela cara, Seu assassino. você matou ela.

Após acertar o soco, vejo o ódio na face de Gabriel, ele vem em minha direção, ele se aproxima e levanta o cano pra me acertar, mariana se mete na frente dele e ele para.

Arnoldo:

-Seu covarde.

Subo para segundo andar e entro no meu quarto.

Mariana:

-Você ta louco? O que você ia fazer matar ele ?

Gabriel:(Cospe sangue)
-Não, apenas ia dar o troco naquele idiota.

Mariana:

-Larga de ser imbecil, ele ta em choque, ele acabou de ver sua mãe virando uma dessas coisas, e logo após vê-la morrer, até você faria o que ele fez ou faria pior do jeito que você é estressado.

Gabriel:

-Já que você tá dizendo né eu vou acreditar.
Mariana:
-Idiota.
Mariana então Sobe as escadas atras de mim. E Gabriel ainda cheio de odio jogo o cano de ferro e se senta no sofá...


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Obrigado pelas visitas pessoal, Comentem aii o que tão achando das histórias.
By: Arnoldo'Diiniz :)