domingo, 17 de julho de 2011

Capítulo 4 - Conflitos e Confrontos

Continuo vigiando por varias horas, caio no sono, durmo por algum tempo, logo após escuto barulhos de motor ao longe, eu me acordo com a vista meio embaçada, escuto o som de uma freada e uma batida, escuto barulhos de tiros vejo uma pessoa correndo em direção da casa e pula o muro rápidamente eu corro em direção a porta, com a arma na mão essa pessoa arromba a porta e entra rapidamente ela me acerta um soco bem no queixo e eu caio nocauteado no chão jogando a arma para longe, escuto gritos e vozes ao longe até adormecer de vez.

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Dia Z + 1 Hora:- AM: 04:49:27. -


(Narração Muda para Arnoldo)

Já se passava das 4 da manhã quando me acordo ouvindo estrondos que pareciam tiros, pulo da cama e saio correndo, Mariana acorda tambem e vem logo atrás, ao chegar vejo Gabriel no chão, e um cara estranho trancando a porta da frente assim que apareço ele atira, eu me jogo no chão o tiro passa raspando minha perna esquerda, eu caio atrás do sofá.
Arnoldo:
-Não atira, eu não sou um deles, nenhum de nós está mordido.
????:
-Como posso saber se é verdade.
Nesse momento Mariana aparece, ele fica parada e o cara aponta a arma pra ela, ela fica parada sem reação, vejo perto de mim a 38 que dei pro Gabriel eu pego ela e me levanto e aponto para o cara, ele tira a arma da Mariana e aponta para mim, Ficamos então num empasse mexicano.
Arnoldo:
-Cara, eu não quero fazer isso mais se você me obrigar eu vou atirar em você, larga a arma e vamos conversar como pessoas civilizadas.
????:
-Cara acho que com tudo isso acontecendo nas ruas, ter uma conversa civilizada á dificil o mundo mudou, mas simpatizei com vocês, e eu tambem não estou mordido então vamos abaixar as armas.

Abaixamos então as armas e checo o cara pra ver se ele tem aluma mordida, e a principio não acho nenhuma, Mariana acende a luz da sala, e vê minha bermuda manchada de sangue.
Mariana:
-Agente precisa tratar esse ferimento, ou ele pode infeccionar.
Arnoldo:
-Sim, mais desliga a luz, ou pode atrair aquelas coisas para cá, pega uma gase, alcool e esparadrapo nas mochilas e traz pra cá, vou acordar o Gabriel agora.
Arnoldo:(sacudindo Gabriel)
-Gabriel acorda, acorda..
Gabriel então se acorda aos poucos, e olha pra mim.
Gabriel:
-Droga, o que aconteceu, tô com uma dor de cabeça horrivel, so lembro de um carro e tiros e eu caindo no chão.
?????:
-Me desculpa cara, pensei que você fosse um zumbi ou que estivesse mordido.
Gabriel:
-Quem é esse cara?
Arnoldo:
-É o cara que tava no carro e acertou um murro em você.
Gabriel:
-E o que esse cara tá fazendo junto com a gente?
?????:
-Calma cara eu só quero ajudar.
Gabriel:
-Acho bom mesmo cara !
Mariana então aparece com o que pedi a ela, ela levanta a bermuda e vê um ferimento, ela limpa ele e faz um pequeno curativo no local, meio mal feito mais é melhor que nada.
Arnoldo:
-Não é nada serio, não se precupa.
Mariana:
-Sim, mais ta um machucado feio, e é melhor prevenir do que remediar.

Eu olho para o cara estranho e falo.

Arnoldo:
-Ei cara, você, qual seu nome ?
?????:
-Yan cara, Porque?
Arnoldo:
-Bem já que vai se juntar ao grupo agente precisa saber os nomes uns dos outros. Eu me chamo Arnoldo o cara que você acertou o murro foi o Gabriel e essa é a Mariana.
Yan:
-É um prazer conhecer todos vocês, Espero que agente sobreviva por muito tempo.
Gabriel:
-Você ficando na sua, garanto que você sobrevive.
Mariana:
-Gabriel para com isso, agente não quer confusão só queremos sobreviver á esse caos todo.
Yan:
-Cara me desculpa pelo soco, não era minha intensão, eu estava fugindo e com medo, foi instinto.

Percebo um clima de tensão pela parte de Gabriel, acho talvez por sua desconfiança nas pessoas, mais de alguma maneira acho que Yan não ia ser uma ameaça, ele só foi mais um pego de supresa por tudo aquilo.Nós ficamos sentados por um bom tempo acabamos todos caindo no sono ali mesmo no sofá, já passava das 6hrs da manhã quando mais um problema aparece, escutamos uma explosão. Era o carro de Yan que tinha batido. eu vô até o segundo andar e vejo pela janela que a quantidade de zumbis havia aumentado, e aquela explosão só iria aumentar a quantidade deles. Eu desço as escadas e volto.
Arnoldo:
-Droga, tem varios zumbis ai na frente e essa explosão talvez atraia mais deles para cá.
Yan:
-Cara por que você acha que eles são atraidos pelo som?
Gabriel:
-Dãã, raciocina cara, como você acha que os zumbis devem encotrar agente? você atirou, e logo após varios outros apareceram, e você correu. Provavelmente é pelo som que eles são atraidos.
Yan:
-Merda !!!!, o que agente vai fazer agora?
Arnoldo:
-Primeiro vamos pegar as mochilas e traze-las para cá, Agora vou pensar em alguma coisa aqui.

Nesse momento começam batidas no portão, os barulhos logo são acompanhados de gritos e grunhidos dos zumbis lá de fora.

Yan:
-Droga, esse portão não vai aguentar essas batidas por muito tempo agente precisa agir rápido.

Yan anda e tropeça no corpo da minha mãe, ele cai do lado dela e grita.

Yan:
-AAAAAH, cara o que que isso aqui?
Arnoldo: (Com expressão triste)
-Era minha mãe, ela foi mordida e virou uma dessas coisas, ela tentou atacar agente ai o resto é só drama.
Yan:
-Meus pêsames cara, a morte é como um som ruin, ninguem gosta mais um dia se escuta ele.
Arnoldo:
-É isso cara, Som. Obrigado.
Yan:
-Obrigado ? o que eu fiz ?
Eu saio então da sala e pego o aparelho de som, coloco bem no fundo do quintal atrás de uns vasos, e deixo pronto pra tocar. Pego o controle dele e vou para dentro.
Gabriel:
-Pra que era aquele Som, e por que você colocou no fundo do quintal ?
Arnoldo:
-Bem já que eles devem ser atraidos pelo som, e com essas pancadas esse portão logo vai cair, eu coloquei o som lá pra que assim que eles derrubarem o portão e entrarem eu vou ligar o som pelo controle o o som vai atrair eles para o fundo do quintal, abrindo espaço para agente ir até o carro do pai do Gabriel e fugir daqui. Se tiver algum zumbi por perto do carro agente detona com alguma das armas que agente pegou.
Gabriel:
-Bem, seu plano tá otimo, mais só tem um detalhe. O carro ta quase sem gasolina, acho que ele anda no maximo 1km antes da gasolina acabar.
Arnoldo:
-Droga mais essa.
Mariana:
-Arnoldo, tem a viatura da sua mãe que está ai na frente tambem, será que ele tem gasolina.
Arnoldo:
-Sim deve ter eu acho, mais temos que achar a chave vamos proucura-la.

Começamos então proucurar a chave em uma corrida frenética antes de os zumbis invadirem a casa, vasculhamos a sala todinha e não achamos a chave, as batidas no portão começam a ficar mais fortes e o portão começa a ceder.

Arnoldo:
- Que merda, se agente não achar a droga dessa chave agente vai acabar morrendo aqui.
Yan:
-Calma cara, se as chaves não estão ai elas devem estar no corpo de sua mãe ou no carro.
Arnoldo:
-Não, minha mãe nunca seria irresponsavel a ponto de esquecê-las no carro, deve estar com ela.
Yan:
-Cara deixa que eu revisto pra ver se eu acho, você não precisa passar por isso.

Yan então vai até o corpo, ele levanta o lençol, o corpo está caido de bruços, ele proucura nos bolsos de trás e não acha nada, ele então vira o corpo que apesar de ter passado varias horas ainda estava em bom estado. Mariana ao ver aquilo começa a vomitar, Yan proucura e acha as chaves no cinto.

Yan:
-Acho que são estas aqui.
Arnoldo:
-Sim, graças a Deus são elas, Gabriel fecha todas as entradas e cortinas da casa, deixa só aberto a porta da frente que é por onde vamos sair.

Gabriel então fecha a casa toda e deixa somente a porta da frente aberta, pegamos então as mochilas e nos preparamos, ficamos então sentados perto dela olhando por trás das cortinas para ver quando os zumbis vão entrar. Após alguns minutos o portão já está caindo e eu ligo o som, e ponho no maximo, os zumbis parecem incontrolaveis e começam a bater com mais força derrubando então o portão, eles sae correm para os fundo em direção ao som, esperamos um pouco até todos eles entrarem e abrir caminho e então saimos em direção ao carro. Passamos pelo portão desviando dele para não fazer barulho e chegamos perto do carro, vimos 3 zumbis comrrendo ao longe em direção do carro, entramos nele e travamos as portas, Gabriel liga o motor e acelera, atropelando um dos zumbis e vamos embora.

Yan:
-Cara para onde nós vamos agora?
Arnoldo:
-Não sei, a prioridade era agente sair de perigo e ir pra um lugar seguro.
Gabriel:
-Por que agente não vai pra casa do Victor, ela é aqui por pertom talvez ele esteja lá !
Arnoldo:
-Não sei se é uma boa idéia, mais vamos lá, é melhor do que ficar perambulando pela rua.

Victor era uma colega nosso que era meio NERD, a casa dele ficava à alguns quarteirões da minha casa então Gabrieldirege pelo caminho da casa de Victor, Enquanto passamos vemos pessoas correndo, saqueando carros estacionados, algumas lojas pequenas que estavam abertas e outras brigando, tento não pensar naquilo e começo a puxar assunto com Yan.

Arnoldo:
-Então Yan, onde você estava quando começou tudo isso.
Yan:
-Eu estava saindo do curso e indo para casa com um colega, quando uma dessas coisas pulou em cima dele eu tentei ajudar pensando que fosse um ladrão e essa coisa me empurrou, eu vi o sangue escorrendo da boca dele e corri escutei os gritos do meu colega e com medo não pude fazer nada. Peguei um táxi e fui para casa, eu estava muito assustado cheguei em casa vi meu pai tentando atacar minha mãe, ele morde o pescoço dela e eu fiquei parado sem fazer nada, Minha mãe pegou um vaso e jogou na cabeça dele ele caiu no chão e ela gritou, ela bateu varias vezes na cabeça dele, eu fui em direção dela e fiz ela parar, quando vejo meu pai estava morto e ela com uma mordida no pescoço sangrando muito.

Nesse momento, Gabriel para o carro derrepente, um cara havia se jogado na frente do carro, ele se levanta e aponta uma arma para agente.
???????:
-Saiam do carro todos vocês, ou eu mato um por um.
Arnoldo:(Saindo do carro)
-Calma, Não vá fazer nada que você se arrependa depois, vamos conversar!
??????:
-Arrepender... Conversar ? cara o mundo que agente vive mudou, sai da porra do carro e me dá as chaves, não quero ficar parado aqui e atrair aquelas coisas.

Nós saimos do carro e o cara vem em nossa direção, ele para ao lado de Mariana, Puxa ela e encosta o cano da arma na cabeça dela., e começa a alisar o corpo dela
??????:
-Bem, pensando melhor acho que não vou querer só o carro, vou levar essa garota para me fazer companhia.
Arnoldo:
-Cara deixa ela em paz e leva só o carro, e agente não tem confusão.
??????:
-Cara, quem está armado sou eu, então você apenas obedece o que eu falo e vocês continuam vivos.

Yan então vai disfarçadamente por trás do homem, o homem percebe.
??????:
-Nem mais um passo, ou atiro na cabeça dela e logo depois na de vocês.

Eu então saco a 38 da cintura e aponto para o homem, Yan tambem saca a sua e ficamos mirando para ele.

Arnoldo:
-Agora são duas armas para você e você só com uma, agente deve estar á uns dois metros de distância, á essa distância um tiro em você seria certeiro e letal.
Yan:
-Eu não erraria um tiro a essa distância também, e não hesitaria em te matar
??????:
-É mesmo, pois estou a 1cm da namoradinha de vocês, e não erraria nem se fosse cego, e não me importo de morrer se levar um de vocês junto.
Gabriel:
-Esse cara é louco.
??????:
-Louco? eu vi minha mulher e minha filha se transformando na minha frente e não pude fazer nada á não ser matar elas, as unicas coisas que eu tinha de precios na minha vida, sim acho que tem muita loucura nessa história.

Nesse momento eu olho a expressão do cara, vejo que era de medo, ele estava tão nervoso que sua mão tremia enquanto colocava a arma na cabeça de mariana, eu continuo, mirando bem entre seus olhos a arma, me preparando para atirar assim que ele baixasse a guarda, vejo ele alisando o corpo de mariana, e o ódio sobe em mim eu coloco o dedo no gatilho, vou dizer uma coisa para vocês que meu avô sempre dizia para mim:"Só coloque o dedo no gatilho se for realmente atirar". Nesse momento eu realmente ia atirar, Vejo Mariana se contorcendo e olho o cara abaixando a guarda vejo ele tirar o dedo do gatilho da arma dele e não penso duas vezes e Puxo o gatilho, a adrenalina era tanta que eu parecia ver tudo em câmera lenta. Por um segundo penso ver a bala indo vagarosamente em direção ao sujeito, Fecho os olhos e só escuto um grito ensurdecedor, seguido de outro logo após. Então abro os olhos e vejo Mariana parada e logo atrás o homem caído. Ando em direção dele e vejo que o tiro pegou bem no meio da testa. Pego a arma da mão dele e olho para Mariana.
Arnoldo:
-Você está bem?
Ela responda com um sim balançando a cabeça.
Yan:
-Belo Tiro cara.
Gabriel:
-lol, me lembra de nunca deixar você com raiva.
Eu examino a arma que estava com o cara e vejo que ela era de brinquedo jogo ela no chão.
Gabriel:
-Calma ai cara, por que você está jogando a arma fora?
Arnoldo:
-pra que eu vou querer ela? é de brinquedo.
Yan:
-Mais que merda, quer dizer que agente fez isso tudo por causa de um idiota com uma arma de brinquedo, o cara tava só blefando.
Arnoldo:
-Isso mesmo. Apenas gastei munição.
Mariana:
-Você podia ter me matado, qual é o seu problema ?
Arnoldo:
-Nenhum apenas quero sobreviver !
Mariana:
-É? e pra isso acontecer você vai ter que matar outras pessoas?
Arnoldo:
-Eu estava tentando te proteger, imagina se eu não tivesse atirado na hora certa, ou se a arma não fosse de brinquedo agora você tava morta, e além do mais o mundo mudou, isso que você viu agora vai acontecer com mais frequencia, as Pessoas são assim então encara á realidade do jeito que ela é, e não do jeito que você quer que ela seja !

Mariana então vira as costas e vai pro carro.
Yan:
-Cara você pegou pesado com ela, ela estava assustada !
Gabriel:
-Sei que está sendo dificil pra Você mais para ela tambem cara, entende isso!
Arnoldo:
-Tudo bem, mais vamos embora, aquele tiro concerteza vai atrair mais zumbis.

Entramos então no carro e vamos embora, seguindo em direção a casa de Victor. Após uns minutos chegamos nela, paramos o carro na frente da casa dele, Notamos que não tem nenhum zumbi por perto.
Yan:
-Que estranho cara, Não vejo nenhum zumbi aqui, o que deve ter acontecido?
Arnoldo:
-Não sei, Mais não deve ter sido coisa boa.

Saímos do carro então e vamos para casa do Victor, vemos que a porta está trancada. Decidimos então pular o Muro.
Arnoldo:
-Vamos lá.

Então pulamos o muro e entramos na casa de Victor...

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